A cantora Solange Almeida{ Sol } Aviões do Forró apos o Carnaval Vai troca Silicone e Fazer lipo - Juci Ribeiro

A cantora Solange Almeida{ Sol } Aviões do Forró apos o Carnaval Vai troca Silicone e Fazer lipo

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 Novo Visual Da  Cantora (SOL) Aviões do Forró Linda e Bela   

apos o Carnaval  em Março  lipoaspiração ,Turbinar o Bumbum,

                                                         Foto Juci Ribeiro 

 SERA? Eu fiz e gostei


COLOCAR, RETIRAR, TROCAR ou RECOLOCAR

A lipoaspiração fica mais segura
e conquista até quem parece não precisar
Roberta Paixão
Até meados dos anos 90, a lipoaspiração era uma espécie de patinho feio entre os vários tipos de cirurgia plástica. Consideradas todas as opções, o diagnóstico das mulheres em busca de um corpo perfeito era: lipo significa dinheiro demais, risco demais, marcas pós-operatórias demais, para pouco resultado. Isso mudou, e muito. Graças a novos aparelhos, técnicas avançadas e maior rigor no procedimento, a remoção de gordura por sucção ficou mais segura e sua eficiência aumentou. Resultado: a procura explodiu. A um custo que varia entre 4.500 e 8.000 reais, neste ano foram feitas 90.000 lipoaspirações no Brasil, o que representa 30% das 300.000 cirurgias plásticas realizadas no país. Há cinco anos, quando o clima de desconfiança ainda era grande, apenas 8.000 pessoas se submeteram às cânulas (espécie de tubo de aço inoxidável) aspiradoras de gordura.
Marcelo Paton
Roberto Valverde
Paula Lavigne (culotes): "Não há mulher de corpo legal que nãotenha feito"
Paula Burlamaqui (coxas, abdome,
costas, cinturae braços): duas vezes
Em matéria de cirurgia estética, a lipo hoje é uma preferência nacional, que só perde para a plástica de mama, responsável por 40% do total. Na ala das lipoaspiradas estão artistas, como a cantora Marina Lima (cintura e flancos), políticos, como a vice-governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva (abdome), e símbolos sexuais, como a dançarina Sheila Mello (cintura, abdome e costas), a louraça do É o Tchan. A maioria absoluta dos lipoaspirados ainda é mulher, mas os homens, que eram 5% há cinco anos, já representam 30% do total de pacientes. As brasileiras reduzem principalmente culotes (aquela indesejável meia-lua no lado de fora das coxas) e abdome; os homens preferem tirar flancos (nome fino dos conhecidos "pneus") e papada.
Divulgação
João Raposo
Simony (abdome, costas, coxas e joelhos): conjuntoharmonioso
Sheila Mello (abdome, cintura e costas): "Tenho vontade de fazer de novo"

Carona na plástica – Tanta procura é resultado dos avanços nas técnicas de lipoaspiração (veja quadro ao lado).Atualmente, em duas horas de cirurgia o médico aspira a gordura localizada do paciente, que está sob efeito de um sedativo e de anestesia peridural. Ele pernoita no hospital e volta para casa. Em dois dias, a pessoa pode retomar o trabalho e a vida normal. Estará ainda meio inchada e meio capenga, mas pronta para o batente sem excessos. Uma dorzinha muscular e uma apertada cinta elástica acompanham o lipoaspirado por cerca de três meses. Nada que o reflexo no espelho não compense. Sheila Mello, 21 anos, penou no pós-operatório de uma lipoescultura feita em março – com onze dias de operada teve de voltar a dançar. "Doeu, mas, quando o corpo desinchou, fiquei com vontade de fazer de novo", diz ela.
Sheila é o tipo de paciente que só precisa – se é que precisa – lipoaspirar pequenas incorreções. "Sempre admirei meu corpo, mas tinha um pneuzinho que passou a me incomodar quando virei símbolo sexual", diz ela, que removeu 2 litros de gordura da região lombar e abdome e, com isso, encolheu a cintura de 70 para 65 centímetros. Quem tem mais acertos para fazer costuma juntar tudo numa mesma internação: pega carona na anestesia de, digamos, uma plástica de mama e aproveita para lipoaspirar a barriga. No ano passado, antes mesmo de fechar o contrato para posar nua com a revistaPlayboy, a cantora Marina Lima, 44 anos, colocou uma prótese de silicone nos seios. De quebra, aspirou gordurinhas a mais no contorno da cintura e no abdome.


Eraldo Platz
João Raposo
Marinara Costa (costas, abdome e flancos): "Podemos melhorar"
Carla Perez (culotes, cintura e abdome): diz que não, mas fez



Criada há vinte anos pelo médico francês Yves-Gérard Illouz, a lipoaspiração era prática arriscada nos anos 80. Sem experiência, os médicos retiravam até 12 litros de gordura de uma vez, dando chance a complicações graves. Para piorar ainda mais a fama da cirurgia, em 1996 a modelo goiana Claudia Liz passou três dias em coma depois de sofrer um choque anafilático na mesa de operação. A cirurgia propriamente ainda nem tinha começado, mas a lipoaspiração virou vilã nacional. Nesse contexto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica resolveu estipular regras e aumentar a fiscalização dos médicos. Hoje, é permitido retirar no máximo 4 litros, ou o equivalente a 5% do peso corporal. As lipos têm de ser feitas em centro cirúrgico e acompanhadas por um anestesista. "Trata-se de uma cirurgia e, como tal, requer cuidados", justifica o médico gaúcho Luiz Carlos Garcia, recém-eleito presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Paulo Jares
Antonio Milena
Marina Lima (cintura e abdome): carona no silicone
Claudia Liz: choque
anafilático na mesa de
operação
Melhorando a perfeição – De acordo com uma pesquisa feita pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, atualmente o risco de complicações graves em uma lipoaspiração é de apenas 0,05%, comparado aos 2% deuma cirurgia plástica convencional. Junto com as técnicas, os instrumentos cirúrgicos também evoluíram. Parecidas com um espetinho de churrasco, as cânulas pelas quais se retira a gordura localizada ficaram mais finas. As primeiras tinham 12 milímetros de diâmetro e aspiravam gordura demais. Hoje, não passam de 3 milímetros e deixam cicatrizes imperceptíveis. Introduzidas por um corte de 2 centímetros, elas aspiram a gordura de quatro maneiras: a clássica (manual), com seringa, com ultra-som e com o moderno vibrolipoaspirador (veja quadro).
Lançado há seis meses no Brasil, o vibrolipoaspirador é equipado com uma cânula vibratória que "descola" a gordura com mais eficiência e menos traumas do que o movimento de vai-e-vem que o médico aplica manualmente com cânulas convencionais. Ao mesmo tempo, injeta soro fisiológico e uma substância vasoconstritora na área lipoaspirada, evitando a perda de sangue, que antes era abundante: 1 litro para cada 2 de gordura. O vibrolipoaspirador também permite controlar melhor a sucção de gordura, reduzindo o risco de vazios sob a pele – os "buracos" que assombravam as candidatas à lipo nos primeiros tempos. Melhor ainda: as operações simples, em uma área pequena, podem ser feitas com anestesia local. Com tantos aprimoramentos, a lipoaspiração tinha tudo para virar mania, e virou. Até demais: os médicos hoje advertem para o risco de tratar a cirurgia como coisa corriqueira, pouco mais complicada que uma limpeza de pele. "A lipoaspiração tem muitas utilidades, mas não serve para emagrecer. Não é uma dieta rápida", alerta Luiz Haroldo Pereira, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, seção Rio de Janeiro.
Seu uso mais indicado é para quem malha, alimenta-se de forma saudável e fica em forma, mas não consegue livrar-se de uma ou outra gordura localizada. Por isso mesmo, mulherões aparentemente irretocáveis acabam se rendendo a seu encanto. A dançarina Carla Perez, 22 anos, é uma que diz que não fez, mas fez: no ano passado, aspirou excessos no abdome, na cintura e nos culotes. E quem diria que a atriz Paula Burlamaqui, 32 anos, duas horas de ginástica por dia, faria uma lipoaspiração? Pois fez não uma, mas duas. Ela admite só a das coxas, há dez anos, mas sabe-se que no ano passado retirou 2 litros de gordura do abdome, da cintura, das costas e até dos braços. Sua amiga de praia e academias, Paula Lavigne, mulher do compositor Caetano Veloso, remodelou culotes e decreta, radical: "Não há mulher de corpo legal que não tenha feito uma lipo". Como Burlamaqui e Lavigne, outra malhadora compulsiva, a modelo e ex-policial Marinara Costa, 32 anos, lipoaspirada aos 19 para reduzir o abdome, entrou na cânula de novo há dois anos para enxugar costas e flancos. "Não concordo em modificar a estrutura do corpo, mas acho que sempre podemos melhorar", diz ela.
Com essa exata intenção, no ano passado a cantora Simony, 23 anos, teve o corpo redesenhado na mesa de operação. Num processo chamado de lipoescultura, tirou gordura do abdome, das costas, da parte interna das coxas e dos joelhos, um tantinho em cada lugar, com o propósito de alcançar, no fim, um conjunto totalmente harmonioso. Doeu, inchou e incomodou, mas ela ficou feliz da vida com o resultado. "A lipoescultura é um milagre que pode remodelar o corpo todo", diz a cirurgiã plástica Ana Helena Patrus, da Clínica Santé, de São Paulo. Sabendo escolher, buscando clínicas de confiança e sem cair no exagero, a lipoaspiração pode ser mesmo a reconciliação com o espelho de quem passou a vida em regime sem nunca ficar satisfeito.



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