Persistência e superação: conheça a jovem baiana aceita em nove universidades dos Estados Unidos - Juci Ribeiro

Persistência e superação: conheça a jovem baiana aceita em nove universidades dos Estados Unidos

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Georgia Gabriela da Silva Sampaio, 19 anos, promete fazer história. A jovem baiana, natural de Feira de Santana, negra e de classe média baixa não permitiu que as circunstâncias da vida lhe dessem limites.

Aprovada em nove universidades dos Estados Unidos, que estão entre as melhores e mais seletivas do mundo (Stanford University, Minerva, Duke University, Northeastern University, Middlebury College, Yale University, Columbia University, Dartmouth College e Barnard College), Georgia tem a difícil missão de escolher em qual delas estudar


A jovem que agora precisa dizer 'não' a oito universidades norte-americanas, no entanto, já ouviu muitos 'nãos' na vida, inclusive em algumas universidades que agora a aceitaram.
Georgia conta que sempre foi incentivada por seus pais a estudar. Sua mãe conseguia bolsas para ela estudar em escolas particulares e, em contrapartida, a jovem estudava para se destacar e "justificar" o investimento

Quando descobriu que havia a possibilidade de estudar nas melhores universidades do mundo, Georgia começou a se preparar para o processo seletivo, que consiste em três provas (uma geral e duas de matérias específicas), um teste de proficiência em inglês, análise de currículo escolar, redações e envio de cartas de recomendação.

Sua primeira tentativa para ingressar em uma universidade norte americana deu errado. Das sete que tentou, nenhuma a aprovou. Mas, isso não foi suficiente para fazê-la desistir. Inspirada pela história de vida de outra brasileira, a Bel Pesce- mais conhecida como 'A menina do vale' - , Georgia decidiu se preparar mais e tentar de novo
das instituições.
Foto: Reprodução

—  A gente já nasce com um não, então não me deixo intimidar com o tamanho do meu objetivo. A parte mais importante é tentar conseguir e correr atrás
Ela destaca duas coisas importantes para construção de sua carreira: primeiro, a busca pelo conhecimento e crescimento acadêmico e segundo, conciliar o conhecimento adquirido com o social.

— Até aqui sempre ocorreu o oposto. Para que eu estudasse em escolas particulares me deram bolsas, pessoas contribuíram com livros e de tantas outras formas para que eu crescesse. Quero retribuir isso, mas de uma maneira que não seja necessária minha presença física. Produzindo algo, como este teste rápido para detectar a endometriose, estarei ajudando pessoas pelo mundo inteiro e, se eu morrer, aquilo não vai se acabar junto comigo



Foto: Arquivo pessoal

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