Especialista tira dúvidas sobre a Candidíase Mamária - Juci Ribeiro

Especialista tira dúvidas sobre a Candidíase Mamária

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O pediatra Marcelo Maranhão explica as causas e os tratamentos mais eficientes para a doença
         A candidíase mamária é uma infecção gerada pelo fungo Candida albicans e pode ser contraída através da boca dos recém-nascidos no momento da amamentação. Na ocasião em que a criança transmite para a mãe, ele pode ou não estar infectada com a candidíase oral, mais conhecida como sapinho, que são placas brancas localizadas na língua, céu da boca e no interior das bochechas.

            A evolução do quadro se dá através da falta de higiene, cuidados do excesso de medicamentos, como orienta o pediatra do Hapvida, dr. Marcelo Maranhão. “Para evitar a contaminação, é importante que as mulheres sequem bem os mamilos e exponha-os à luz pelo menos alguns minutos ao dia. O uso de antibióticos e corticoides também aumentam os riscos”, alerta o especialista.

            Vermelhidão, dor, coceira e ardência são os principais sintomas da candidíase. “A infecção costuma se manifestar por sensações incômodas na pele, sensação de queimadura e fisgadas nos mamilos, que persistem após as mamadas. Durante o período de ação do fungo, os mamilos costumam estar vermelhos e brilhantes. Esses são os sinais que devem ser observados para identificar a doença”, explica Marcelo.
          
  O tratamento pode ser feito através de antifúngico via oral, ou por pomada antifúngica que deve ser espalhada na mama. “É importante lembrar que mãe e bebê devem ser tratados simultaneamente. Além do tratamento específico contra o fungo, as chupetas e bicos de mamadeira são uma fonte importante de reinfecção. Por isso, caso não seja possível descartá-los, eles devem ser fervidos por 20 minutos pelo menos uma vez ao dia”.
        
    Medidas importantes devem ser tomadas pelas mães que estão infectadas. “Sempre quando for amamentar, comece pela mama menos afetada e ordenhe um pouco de leite antes de começar. Evitando, dessa maneira, que a criança sugue com muita força. Vale ressaltar que a redução que limitar a duração das mamadas não tem efeito na prevenção ou no tratamento”, finaliza o médico.

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