A cantora Maria Bethânia responde a um processo na Justiça por porte ilegal de arma de fogo. De acorco com o jornal Extra, no dia 5 de junho, durante um patrulhamento de rotina pela Estrada das Canoas, em São Conrado, dois policiais militares viram um homem portando um revólver de calibre 38, municiado com seis balas. Durante abordagem, Adevan Barbosa afrimou que trabalhava como vigia para a cantora. Como não apresentou a documentação da arma, foi preso em flagrante e levado para a 14ª DP (Leblon).
Ainda de acordo com a publicação, na delegacia, o registro da arma de 4 de dezembro de 1997, em nome de Maria Bethânia, foi apresentado por uma assessora. No entanto, a cantora não tem permissão para portar ou transitar com o revólver. Após o pagamento de uma fiança, o homem foi solto. Os dois foram indiciados por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e estão respondendo a um processo na Justiça.
O crime está previsto no artigo 14 da Lei 10.826, de dezembro de 2003. A pena varia entre dois e quatro anos de reclusão. No dia 18 de junho, o Ministério Público estadual denunciou os dois à Justiça. O processo tramita na 31ª Vara Criminal da Comarca da Capital e, nesta quarta-feira (15), voltou para as mãos da Promotoria.
Em nota enviado ao jornal, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro confirmou que “recebeu denúncia da Promotoria de Justiça junto à 31ª Vara Criminal da Capital contra Maria Bethânia, que teria cedido uma arma de fogo ao vigilante que cuida da segurança de sua residência”. Além disso, destacaram que o vigia também foi denunciado pelo MPRJ por porte ilegal de arma. A promotoria afirmou que, após a apresentação da defesa, o Ministério Público vai se manifestar e o processo “seguirá para designação de audiência” ou então “poderá ser determinada a absolvição sumária da cantora, se comprovado que não foi ela que emprestou a arma.”