Mercado de shows no Brasil chegará a U$ 280 milhões em 2019
O segmento de shows continua prosperando no mercado de Mídia e Entretenimento brasileiro – é o que revela a 16ª edição da pesquisa Entertainment and Media Outlook da PwC. O Brasil é o segundo maior mercado de música ao vivo na América Latina, depois do México. A receita total deste segmento (incluindo as vendas de ingressos e patrocínios) aumentou de U$ 165 milhões em 2010, para U$ 205 milhões em 2014 e deverá atingir U$ 280 milhões em 2019, com um crescimento médio de 6,4% ao longo do período.
Segundo Gardênia Rogatto, gerente sênior da PwC Brasil e especialista em Mídia e Entretenimento, o crescimento desse mercado é impulsionado pela realização de mega eventos como a Copa do Mundo, Olímpiadas, e a consolidação de uma agenda de festivais nos últimos anos. “O país entrou na rota dos principais festivais do mundo. Com a infraestrutura construída para a Copa do Mundo, as capitais possuem espaços que possibilitam trazer para o Brasil concertos internacionais além do eixo Rio-São Paulo. E a procura pelos brasileiros tem correspondido à oferta”, explica.
Ainda de acordo com a gerente, as pessoas, hoje em dia, buscam cada vez mais viver experiências diferentes. Uma das consequências desta mudança de perfil é que o público brasileiro tem viajado cada vez mais pela América Latina para assistir shows de suas bandas favoritas ou da atualidade, o que fomenta o mercado de turismo interno e externo. “O brasileiro aproveita o fato de sair de sua cidade não só para assistir a um determinado show, mas também para explorar o que o destino oferece”, completa.
Música
Considerando todo o mercado da música, o Brasil tem uma projeção de crescimento médio de 1,8% nos próximos cinco anos – maior que o cenário global (0,8%). No entanto, a forma como os brasileiros consomem música está mudando, de acordo com a pesquisa da PwC. Em 2019, é esperada uma queda de 23% nos gastos com músicas gravadas em formato físico, em comparação ao ano passado.
O streaming deve se tornar o principal modelo de consumo de música dos brasileiros. A pesquisa aponta que os gastos com este formato tem um crescimento médio de 6,2% até 2019. Em cinco anos, os gastos do consumidor e dos anunciantes com música também será maior no digital – representará 19% do mercado, com um crescimento médio de 4,5%, enquanto o formato tradicional terá um CAGR de apenas 1,2%.
“A escolha do consumidor em ouvir música da forma que acha mais conveniente para si, abre espaço cada vez maior para o streaming. As pessoas não querem mais perder tempo em downloads musicais, o que beneficia o crescimento do consumo em plataformas como o Spotify”, destaca Gardênia Rogatto.
Metodologia - Em sua 16º edição, o levantamento avalia os gastos dos consumidores e investimentos com publicidade em 54 países. A análise foi realizada em 13 segmentos do entretenimento, que inclui TV aberta e fechada, revistas, jornais, internet, música, outdoor, cinema, games, entre outros. Caso tenha interesse em mais informações do levantamento ou em dados específicos de algum segmento que a pesquisa abrange, entre em contato conosco.
Nota: Para obter mais dados sobre a pesquisa ou aprofundar o conhecimento em algum segmento específico, acesse o hotsite da pesquisa www.pwc.com.br/outlook ou entre em contato conosco.
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