Festival de Gastronomia Funcional do restaurante Saúde Brasil - Juci Ribeiro

Festival de Gastronomia Funcional do restaurante Saúde Brasil

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Festival de Gastronomia Funcional do restaurante Saúde Brasil
O evento começa amanhã, dia 2, e segue até a 6 de novembro


O chef executivo e proprietário do restaurante Saúde Brasil, João Telles, e a nutricionista Andrea Burgos apresentam ao público receitas inéditas durante o “Festival de Gastronomia Funcional do Saúde Brasil”, que acontece de 2 a 6 de novembro, das 12h às 15h. No cardápio, pratos exclusivos para grávidas, atletas profissionais e iniciantes, pessoas de todas as idades preocupadas com o bem estar ou que possuem algum tipo de restrição alimentar, como diabéticos, intolerantes á lactose ou a glúten e alérgicos.
O festival é uma espécie de alerta à população sobre a importância dos alimentos funcionais. “Inúmeros fatores afetam a qualidade da vida moderna. Por isso, todos, sem exceção, precisam se conscientizar do valor de ingredientes contendo substâncias que auxiliam a promoção da saúde, proporcionando uma melhora no estado nutricional”, explica João Telles. “A incidência de morte devido a doenças cardiovasculares, câncer, acidente vascular cerebral, arteriosclerose, enfermidades hepáticas, dentre outros problemas, pode ser minimizada através de bons hábitos durante as refeições diárias”, esclarece Andrea Burgos. Ambos os profissionais advertem que os alimentos funcionais devem ser consumidos regularmente, promovendo  benefícios  específicos  à  saúde,  tais  como  a  redução  do  risco  de  diversos  males  e  a manutenção do bem-estar físico e mental. 
Gastronomia Funcional – O que é e como ela pode mudar a sua relação com os alimentos

Gastronomia funcional é a união do sabor com a saúde; é o prazer de comer aliado à qualidade de vida. É a utilização da base da gastronomia clássica associada aos conhecimentos sobre as propriedades dos alimentos e como estas podem beneficiar a saúde. Concentra-se nos princípios ativos dos nutrientes e busca acrescentar às preparações insumos que favoreçam a saúde e o bem-estar, aumentando assim a longevidade.
Quando se pensa em alimentação saudável, quase sempre o que nos vem à mente é uma comida sem graça, sem sabor. Não precisa ser assim. Com conhecimento, técnica adequada e os ingredientes ideais e de qualidade, uma simples salada pode significar um prato muito saboroso e que trará inúmeros benefícios ao seu organismo.
A gastronomia funcional permite fazer modificações necessárias nas receitas, acrescentando ou substituindo ingredientes, sempre tendo em mente a preservação da aparência e do sabor, sem abrir mão da qualidade nutricional.
Imagine a seguinte situação: você decide consultar um nutricionista e recebe a ótima notícia de que precisa modificar sua maneira de se alimentar, inclusive o jeito como você prepara a sua comida. Vai ter que diminuir (às vezes eliminar por completo, depende de cada caso) o consumo de leite e derivados, sal, glúten e açúcar. E vai ter que acrescentar um monte de alimentos que você desconhece.
E agora? Como preparar um bolo sem glúten? E aquela pizza que era a minha alegria nas noites de domingo? E o meu sagrado pão de queijo do café da manhã? Se tiver que diminuir o sal, como vou realçar o sabor dos alimentos? Vou comer comida bege, iguais àquelas fotos da turma “fit” do Instagram?
É aí que entra a gastronomia funcional. Ela nos permite preparar alimentos com foco na saúde e bem-estar, sem abrir mão do sabor e do prazer de comer, utilizando os alimentos a nosso favor, em toda a sua potencialidade. Além disso, na gastronomia funcional, há uma preocupação maior na preparação, visando à preservação dos nutrientes.
Estabelecimentos alimentares têm tido uma maior preocupação em oferecer para a população opções de pratos para uma alimentação saudável, nesse contexto a   gastronomia se preocupa não só em enaltecer as características sensoriais da preparação, mas também suas propriedades nutricionais para o homem. Surgem então os alimentos funcionais na gastronomia, visando atender a arte da culinária e a nutrição dos indivíduos, através da oferta de alimentos saudáveis salutares, que possam fornecer princípios ativos na forma de alimentos comuns, com o objetivo de prevenção nutricional e promoção da saúde.
Alimentos com tons laranja, como cenoura e abóbora, são ricos em betacaroteno, que retarda o envelhecimento. Os vermelhos, como melancia e tomate, possuem licopeno, que melhora o sistema imunológico. Já os que tendem para o violeta, como uva e amora, têm propriedades antioxidantes. Mas a fórmula não se aplica a todos os alimentos, é o caso de chás, especiarias e peixes, que têm substâncias funcionais e não revelam isso nas cores.
São compostos com atividade funcional em um alimento, que podem ser extraídos (ou sintetizados) e adicionados a outros alimentos, conferindo a estes propriedades funcionais promovendo, por exemplo, a redução do risco de doenças cardiovasculares, redução do risco de câncer, controle da obesidade, controle da função imune, modulação da taxa de envelhecimento, o impacto no comportamento e bem-estar.
Os alimentos funcionais correspondem de 5% a 7% do mercado mundial de alimentos, na estética aplicada a prática clínica alimentos como o alho, a cebola, o tomate, os vegetais verdes, a soja, as frutas principalmente as cítricas, o chá verde, as crucíferas, o gengibre e os probióticos atuam diretamente.
Para usufruir ao máximo das vantagens da gastronomia funcional, é importante que consultar um nutricionista (de preferência com formação em Nutrição Funcional). Há um fundamento para o trabalho deles, chamado “individualidade bioquímica”, que significa dizer que cada indivíduo possui necessidades específicas, e o que pode ser bom para um, pode ser um veneno para outro. A partir da prescrição feita pelo profissional, você pode começar a modificar a forma de preparar os alimentos e ensinar as regras gerais sobre a obtenção e conservação dos princípios ativos (fotoquímicos) presentes nos alimentos funcionais.
Dicas básicas da gastronomia funcional, para as mudanças no dia a dia da cozinha.
§  Prepare os alimentos com a menor quantidade de gordura possível. Dê preferência ao óleo de coco
§  Use sal marinho (não refinado)
§  Não use caldos, molhos e temperos industrializados
§  Use e abuse das ervas frescas e especiarias
§  Dê preferência aos produtos orgânicos e procure respeitar a sazonalidade. Consuma produtos locais
§  Evite a todo custo usar produtos com farinha de trigo branca e açúcar refinado
§  Respeite o tempo de cocção dos alimentos. Cozinhar além do tempo necessário leva à perda de nutrientes




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