Facebook quer pagar para celebridades usarem seu serviço de vídeo ao vivo - Juci Ribeiro

Facebook quer pagar para celebridades usarem seu serviço de vídeo ao vivo

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Numa tentativa de promover o uso do Facebook Live, a plataforma de transmissão ao vivo de vídeo do Facebook, a rede social está conversando com celebridades do cinema e da internet para fazer com que elas usem o serviço. A negociação envolve até mesmo uma forma de pagamento às pessoas que concordarem em usar o Live, segundo o Re/code.

Segundo o site, a diretora de operações da rede social, Sheryl Sandberg, foi a Los Angeles nessa semana negociar com uma série de agências de talentos sobre esses planos. Fontes próximas informaram que a ideia inicial é incentivar 100 famosos a usar o serviço com regularidade, e dar a esse grupo alguma forma de pagamento por isso.

Um representante do Facebook confirmou a informação, dizendo que a rede social está "testando diferentes maneiras de apoiar parceiros para que eles comecem a experimentar com o Facebook Live. Nós estaremos trabalhando com esses parceiros para aprender com eles como podemos construir a melhor experiência possível do Facebook Live e explorar com eles potenciais motelos de monetização".

Monetização

A ideia da rede social é começar a gerar receita com publicidade no Facebook Live. Com isso, a empresa não precisará pagar diretamente seus parceiros, mas apenas dividir com eles a receita gerada pela publicidade, de forma semelhante à que o Youtube emprega com seus criadores.

Por enquanto, contudo, a rede social ainda não tem publicidade no Live, e ainda não decidiu qual seria a melhor maneira de incluí-la. Enquanto isso, o site provavelmente pretende oferecer algum dinheiro a influenciadores para que eles já possam ir testando o serviço e criando audiência.

Com a mudança, o Facebook passaria a concorrer de maneira ainda mais acirrada com o Youtube. Isso porque a plataforma de vídeos do Google era mais vantajosa para criadores de vídeo, já que ela compartilhava a receita de publicidade dos vídeos com seus criadores. Se o Facebook começar a fazer isso também, os produtores de vídeo terão que analisar qual plataforma paga melhor pelo seu conteúdo.

 

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