Solo Três Cigarros & A Última Lasanha faz temporada no MAB - Juci Ribeiro

Solo Três Cigarros & A Última Lasanha faz temporada no MAB

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por @jucirribeiro

Espetáculo é uma produção da ATeliê voadOR e traz Rafael Medrado para cena


Serviço
O quê: Três Cigarros & A Última Lasanha – Solo voador com Rafael Medrado
OndeLaboratório de Experimentação Estética, no Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória
Quando – 02 e 09 de fevereiro, quinta-feira, 19 horas
Quanto – R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)


Um homem segue uma rotina regrada, repetindo rigorosamente os mesmos atos todos os dias. Em um dado momento, em um restaurante executivo no qual habitualmente almoça uma lasanha, ele percebe que a sua mão direita foi decepada, mas não se lembra como isso aconteceu. A última recordação antes do acidente é que tinha fumado o seu terceiro cigarro durante o café.

Uma nova mão é implantada e, logo depois, é iniciado um processo de rejeição. Essa é a base da dramaturgia de Três Cigarros & A Última Lasanha, solo da ATeliê voadOR Companhia de Teatro, dirigido por Djalma Thürler, que traz o ator Rafael Medrado em seu primeiro Solo.

A peça estreou em agosto de 2015 e é um relato distanciado, feito em primeira pessoa, de um narrador que incorpora personagens. As apresentações fazem parte do projeto Solos Voadores que ocuparão o Laboratório de Experimentação Estética, no Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória.

Além de Três Cigarros & A Última Lasanha, outros dois solos da companhia ficam em cartaz: O Outro Lado de Todas as Coisas,em cartaz às quartas-feiras 01 e 08/02 Uma Mulher Impossível, novo espetáculo do grupo com estreia dia 27 de janeiro e fica em cartaz até 12 de fevereiro, todas sextas, sábados e domingos.

Rejeição
Os autores Fernando Bonassi (Apocalipse 1,11) e Vitor Navas (Souvenirs) se inspiraram no caso verídico de um operário inglês, que sofreu um processo de rejeição ao receber o implante de uma das mãos. A partir daí, mergulham na explanação dos motivos que levam este homem sistemático a rejeitar uma parte do corpo que não lhe pertence, mesmo sendo necessária.

Híbrido de drama e narrativa, sob a luz de uma dramaturgia baseada na argumentação, o desenrolar metódico da história deste homem é um mergulho na selvageria urbana e na estranheza contemporânea dos modelos tradicionais de narrativa e dramaturgia. Não à toa, o texto foi indicado ao prêmio Shell de Teatro de 2002.

Premiações
A ator soteropolitano Rafael Medrado trouxe do Piauí quatro troféus do V Festival Nacional de Teatro realizado na cidade de Floriano, em dezembro de 2016. O espetáculo ganhou os prêmios de melhor texto, melhor ator, melhor direção e melhor solo.

Ficha Técnica
Texto Fernando Bonassi e Vitor Navas
Direção Djalma Thürler
Cenário e Figurino José Dias
Iluminação Marcus Lobo
Direção Musical Roberta Dantas
Elenco Rafael Medrado
Design Visual Clarissa Ribeiro

 siga @sitejucibeiro

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