Joyce Mattos, ex-dançarina do É o Tchan, está acusando Compadre Washington de perseguição.
De acordo com o colunista Leo Dias, o cantor tenta vetar suas participações em programas de
 TV com sua nova banda, a Mina Loka.
"Compadre Washington está me perseguindo! Ele liga para as emissoras de TV para me barrar nos programas. Ele ousou dar uma queixa de mim em uma delegacia da Bahia por calúnia e difamação alegando que eu falei mentiras sobre ele. Ninguém da empresa É O Tchan do Brasil veio reclamar comigo ou dar queixa de mim porque tudo o que estou reclamando é verdade. E eu tenho provas", revelou Joyce.
Procurada, a assessoria de imprensa do cantor disse que ele não vai se manifestar porque o caso está no âmbito judicial.
Em janeiro desse ano Joyce alegou que ia entrar na justiça com um processo trabalhista contra a banda.
A jovem, que alega em um vídeo que foi maltratada por Compadre Washington, disse ainda que ganhava apenas R$ 250,00 por apresentação, não tinha INSS ou FGTS.
"Eu pretendo entrar com uma ação contra o grupo por dados morais e psicológicos, porque desde quando houve as conversas de desligamento da empresa que eu não durmo. Depois dessa situação do vídeo eu passei mal na estrada. Quem acompanha minha rede social percebe que eu estou psicologicamente abalada. Eu fui humilhada", contou Joyce em entrevista ao colunista Leo Dias na época.
Assim que o vídeo com seu desabafo chegou às redes sociais, a filha de Compadre Washington lhe telefonou. "Ela quis saber o motivo de tanta agressividade com o pai dela. Mas falou educadamente comigo", conta.
Segundo a dançarina, ela gravou o vídeo, mas não era para ele ser divulgado. "Eu confiei em uma única pessoa. Mandei o vídeo e disse que era uma prova se alguma coisa acontecesse comigo. Pedi para não enviar para ninguém e acabei sendo traída. Pelo meu vídeo, as pessoas entenderam que houve uma agressão física e não houve. Foi uma agressão moral! Quando Compadre Washington estava incomodado com alguma situação, ele falava isso no microfone para todo mundo ouvir durante o show. Dessa vez, ele mandou a produtora dizer que se nós continuássemos desobedecendo e dançássemos fora da linha demarcada, íamos ser retiradas do palco. Sempre que estava com o humor abalado ele mandava colocar essa marcação no palco", explica.
"Eu não quero voltar [ao grupo]. Aprendi muitas coisas nesses anos, mas agora eu tiro um peso das costas. São muitos podres que as pessoas não sabem que acontecem ali dentro. Para trabalhar ali, a pessoa precisa se sujeitar a algumas situações. Mas já quero deixar claro que não tem nada a ver com assédio sexual. Eu nunca fui obrigada a ter nada com ninguém. Sou uma mulher casada e entrei na banda de forma honesta. Talvez para eles eu não tenha saído de uma forma honesta porque eu briguei pelos meus direitos. O problema da minha saída não foi o vazamento do meu vídeo. Foi realmente porque eles queriam legalizar as documentações da forma que eles achavam que era legal. Tem muitas coisas nos bastidores, mas meu advogado quer evitar que eu precise me expor ainda mais. Porém, se eu realmente for lesada, tenho fotos, vídeos e gravações de conversas que posso provar as humilhações", finalizou.