É também função da moda acompanhar as tendências que surgem no dia a dia e adaptar-se a novos “conceitos”. Numa breve pesquisa dá para perceber que, cada vez mais, cresce o número de pessoas que buscam roupas sem gênero como uma forma livre de expressão, sem necessariamente ter que escolher o que é considerado “masculino” ou “feminino”.
Essa liberdade de escolha tem se fortalecido com o surgimento de marcas sem gênero, que produzem os mesmos modelos para qualquer tipo de pessoa. No Brasil, a inovação veio com a Marré deci, que trouxe estampas com frases como “Princesa, não! Pode me chamar de presidente” e “Eu brinco com o que eu quiser”. A ideia é respeitar o direito de ser criança, buscando um desenvolvimento que não determina papéis sociais baseados no gênero.
O uso de roupas ‘agênero’ não tem nada a ver com a orientação sexual. É pensado como forma absoluta de expressão singular.
Essa liberdade de escolha tem se fortalecido com o surgimento de marcas sem gênero, que produzem os mesmos modelos para qualquer tipo de pessoa. No Brasil, a inovação veio com a Marré deci, que trouxe estampas com frases como “Princesa, não! Pode me chamar de presidente” e “Eu brinco com o que eu quiser”. A ideia é respeitar o direito de ser criança, buscando um desenvolvimento que não determina papéis sociais baseados no gênero.
O uso de roupas ‘agênero’ não tem nada a ver com a orientação sexual. É pensado como forma absoluta de expressão singular.
O haitiano Pierre Jean Woolmay, que veio para o Brasil em 2015 dar continuidade a sua carreira de modelo, conversou com exclusividade com o Canal Folia. Depois de um período de 6 meses em Joinville, Santa Catarina, Woolmay desembarcou em São Paulo. Desde então o modelo de 21 anos foi convidado para protagonizar um ensaio para a Vogue e realizou campanhas para as grifes Fila, ENKB, Lab Fantasma X Emicida e Moski Sp. O haitiano também foi destaque em uma das edições da revista ELLE Brasil. “A primeira vez que eu usei roupas agênero foi num ensaio em 2016 que saiu no banco de talento da Vogue. Depois fiz várias campanhas no mesmo estilo. Foi muito diferente pra mim pois no meu país as roupas são bem classificadas (tipo essa camiseta é pra homem essa é pra mulher ), foi uma experiência muito boa porque depois disso eu mudei muita coisa no meu estilo eu acho q as roupas sem gênero aumentam a autoestima das pessoas. Elas estão sendo elas e isso não define sua sexualidade.” Disse o modelo que além de apoiar a idéia, acredita mesmo que este é um bom caminho a ser seguido pela moda mundial, “A moda tem que seguir esse caminho de roupa sem gênero, pois é um bom caminho para que as pessoas (jovens) se conheçam verdadeiramente.” Completou Woolmay.
É claro que ao redor do mundo essa “discussão” fica mais ou menos acalorada mas, vale ressaltar a importância do primeiro passo para transformações mais significativas.
Embora não seja mais uma novidade, expressões como unissex, plurissex, gender-bender, agender ou androginia são usadas para conceituar tal “modalidade” de vestimenta, basicamente moda sem gênero está relacionada com a liberdade de escolha dos consumidores no que tange às peças que irão vestir, independente do gênero.