A Sorveteria da Barra tem um motivo muito especial para comemorar o Dia do Sorvete, no dia 23 de setembro, instituído no ano 2000 para marcar início do aumento da temperatura com a chegada da Primavera. O sucesso total do reposicionamento de sua marca no mercado, consolidando o retorno de sua posição de destaque em Salvador. Há um ano ela se repaginou, apostou em novas cores e ganhou uma nova direção e um novo endereço no Residencial Expresso 2222, 683, na Avenida Oceânica. E para comemorar, o Mestre Sorveteiro apresenta seus sabores de sucesso Tiramissu, Chocolate Trufado, Doce de Leite com Brownie e Fior Di Latte com Torta Búlgara.
Mesmo com toda a sua modernização, a Sorveteria da Barra mantém o mesmo processo de produção e receitas que a tornaram uma das principais da cidade. Os sabores tropicais, preferidos dos baianos e turistas, estão nos deliciosos sorvetes de Coco Verde, Cajá, Manga, Morango, Açaí, Mangaba, Cupuaçu e outras frutas que chegam com a mudança das estações. Os tradicionais também são sucesso, com destaque paraTapioca, Flocos, baunilha, pistache, Nata Goiaba, Chocolate, Crocante, Amendoim, Menta com Chocolate, Creme com Passas e Ameixa.
A comemoração do O Dia do Sorvete fica ainda mais deliciosa com acompanhamento dos bolinhos Barra Cake e das sobremesas que combinam sorvete com Petit Gateau, Torta Búlgara, Banana Split, Crepe eWaffle. Já os tradicionais sorvetes batidos se destacam no cardápio com várias versões de sabores no Milk Shakee suco Sorbet, além do tradicional Coco Espumante.
HISTÓRIA DO SORVETE
Conta-se que já no século I o imperador romano Nero comia uma mistura de sorvete doce que era feito com o gelo da neve misturado com uma cobertura de frutas. Mais tarde, entre 618 e 697, o imperador chinês King Tang usava um método semelhante, mas misturava o leite com o gelo, ficando uma espécie de sorvete mais parecido com os atuai.
No Brasil, os cariocas foram os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. Para alegria da corte portuguesa, no dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurou os estabelecimentos no Largo do Paço e na Rua do Ouvidor, destinados à venda de gelados e sorvetes no Rio de Janeiro. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se até por cinco meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, pois tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo. Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: "Sorvetes - todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14".
No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias e confeitarias. Para saboreá-lo, elas praticaram um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo estes estabelecimentos masculinos. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina.
O sorvete no Brasil evoluiu passos curtos, de forma artesanal, com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A partir de julho de 1941, a sua distribuição em escala industrial começou quando os galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, no Rio de Janeiro, foram ocupados pela U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para Kibon.