Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, 'Festival Rock Concha' - Juci Ribeiro

Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, 'Festival Rock Concha'

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Por Juci Ribeiro


Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, 'Festival Rock Concha' será realizado neste sábado (13) e domingo (14) na Concha Acústica

Idealizado pela Íris Produções, evento completa 30 anos e traz nesta edição shows de Camisa de Vênus, Ratos de Porão, Malefactor, Drearylands, Planet Hemp, Pedro Pondé e Alquímea



Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, o Festival Rock Concha acontece neste sábado (13) e no domingo (14) na Concha Acústica. Idealizado pela Íris Produções, o evento que é considerado o ‘melhor festival de Rock da Bahia’ completa 30 anos e traz nesta edição shows de Camisa de Vênus, Ratos de Porão, Malefactor e Drearylands no dia 13, Planet Hemp (com Marcelo D2), Pedro Pondé e Alquímea no dia 14. Os portões serão abertos às 15h30 e os shows terão inicio a partir das 17h. Esse ano, a festa traz como novidade, a ‘Feira do Rock’ que vai reunir gastronomia, música, feira de CD’s e vinil, além de entretenimento e conta com a parceria na produção e curadoria da Rádio Web Rock Freeday. Os ingressos estão à venda na bilheteria do TCA, SAC’s dos Shoppings Barra e Bela Vista e através do site Ingresso Rápido. 


Mais sobre o festival
A primeira edição do Rock Concha foi em 1989 quando o dito BRock começou a sucumbir à própria indulgência e à ascensão do sertanejo. O Rock Concha trouxe em suas primeiras edições os maiores nomes daquela geração: Paralamas, Marina, Capital Inicial, Ira!, Titãs e Kid Abelha, dentre outros. O festival ficou mais de vinte anos fora do ar até voltar em 2012 com bandas como Sepultura, Frejat, Baiana System, Efeito Manada, Pitty, Raimundos, Vivendo do Ócio e Teatro Mágico que  fizeram shows memoráveis no consagrado palco da Concha. De lá pra cá, já foram sete edições com mais de 40 bandas e artistas.


Sobre as atrações:

Camisa de Vênus – Em 1980, em Salvador, Marcelo Nova convidou Robério Santana para formar uma banda e em poucas semanas a dupla já começava a compor. Dois anos depois, lançavam seu primeiro EP, “Controle Total”. Daí em diante, com o grupo já batizado de Camisa de Vênus, gravaram oito álbuns e um DVD, colecionando discos de ouro e platina. O Camisa de Vênus deu voz a mais de uma geração de roqueiros brasileiros. Em 2015, para comemorar os 35 anos de existência da banda, o vocalista Marcelo Nova e o baixista Robério Santana, fundadores do grupo, resolveram fazer uma turnê por todo o Brasil para festejar a data com os fãs e admiradores que há anos pediam por novos shows do grupo. Marcelo e Robério retornaram com orgulho ao repertório que os consagrou. No set list, ao menos uma canção de cada álbum, incluindo hits como “Eu Não Matei Joana D’Arc”, “Só o Fim”, “Bete Morreu”, “Hoje”, “Simca Chambord”, “Deus Me Dê Grana” e “Silvia”. “Tocamos canções que escrevi quando ainda era jovem, e que para a nossa sorte, continuam relevantes até hoje”, diz Marcelo Nova.

Em 2016, a banda lançou “Dançando na Lua”, o primeiro álbum de inéditas em 20 anos. O disco foi muito bem recebido pela crítica especializada sendo visto como o melhor e mais bem acabado trabalho já realizado pelo grupo, que continua na estrada, incorporando as novas canções ao set list dos shows. Em 2017, preparou um novo espetáculo “Toca Raul” celebrando a antiga afinidade da banda com o “Maluco Beleza”, além da parceria de Marcelo Nova com Raul Seixas. Clássicos da carreira de Raul, como “Metamorfose Ambulante”, “Cowboy Fora da Lei”, “Al Capone”, “Rock das Aranhas” e “Aluga-se”, juntaram-se aos hits do álbum “Panela do Diabo”, como “Pastor João e a Igreja Invisível” e “Carpinteiro do Universo”. Rock sempre foi a linguagem musical de Raul, assim como a do Camisa de Vênus.


Ratos de Porão – Vai para a estrada apresentar o show “Brasil 30 anos”, onde homenageia e toca na íntegra esse álbum de três décadas de vida que insiste em não ficar velho. Isso somado à experiência de palco que João Gordo (vocal), Jão (guitarra), Boka (bateria) e Juninho (contrabaixo) adquiriram em extensas turnês pelo mundo todo em quase 40 anos de carreira, se tornando uma das bandas mais poderosas que existe ao vivo. Brasil continua sendo considerado por muitos fãs o melhor trabalho da banda. Tanto pelas letras realistas com a situação do Brasil de 1989 (e agora com a de 2019), quanto por ter unido o punk rock com o trash metal em um crossover sonoro inédito no país. É um marco na história da música nacional que retorna após 30 anos em forma de turnê. Quando João Gordo, com toda a sua raiva, cantar nos shows: “Cuidado com o poder do regime militar. O tempo vai retroceder” e “Ame-o ou Deixe-o. Essa era a solução de Médici e sua corja, imposta para o povo do Brasil, Brasil, Brasil”, da música Retrocesso, é só trocar os nomes dos governantes para ver que um clássico realmente não envelhece. Um álbum necessário em 2019. Um show ainda mais.


Malefactor - Formado em 1991 este grupo firmou seu nome no cenário underground após muita dedicação e importantes conquistas no decorrer de sua carreira. Apesar do tardio lançamento de seu primeiro álbum em 1999 (Celebrate Thy War) o grupo alcançou um reconhecimento rápido dentro do Brasil. A sonoridade épica, aliada a fortes melodias próximas ao heavy metal tradicional e influências da escola grega do Black Metal, fizeram com que a banda mostrasse, já nesta época, uma sonoridade diversa dentro do universo heavy / death / black metal da América do Sul. Apenas dois anos depois, já com o disco ‘The Darkest Throne’; a banda foi a primeira do Norte Nordeste a fazer uma tour na Europa (Portugal, Bélgica e Alemanha) e conseguiu uma repercussão realmente mais forte no cenário metálico internacional.

Desde seu início o grupo já se apresentou ao lado de grupos como Monstrosity Sodom, Grave Digger, Orphaned Land, Krisiun, Obituary, Sepultura, e em 2013 filmou seu DVD no maior festival de heavy metal do Brasil na época, o Roça and Roll, em Minas Gerais na frente de oito mil headbangers. Durante 2015 a banda continuou sua tour do “Anvil of Crom”, seu quinto disco, e ao final da mesma, houve uma reformulação total no line -up. A banda ficou com três integrantes oficiais: Lord Vlad (Vochaos/Bass), Jafet Amoêdo (Guitars) e Danilo Coimbra (Guitars), contando com o Thiago Nogueira (ex-Headhunter DC/Tharsis/Ungodly/Scrupulous) como session drummer. Enquanto o disco novo era produzido, os dois primeiros álbuns foram relançados via Eternal Hatred – Black Order Productions. A nova formação gravou o disco, “Sixth Legion” lançado em setembro de 2017 via Black Order Productions, trazendo de volta muito da sonoridade das primeiras demos, com sua veia death metal, aliada com a originalidade épica/pagã, desta que foi a primeira banda no estilo na América do Sul.


Drearylands – Uma das principais bandas do cenário heavy metal na Bahia, o grupo comemora 20 anos durante o festival ROCK CONCHA no dia 13 de julho e a celebração não poderia ser melhor, já que acontece justamente no mesmo local em que a banda fez seu primeiro show: a Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Com um som marcado pela mistura de melodia, agressividade, peso e melancolia, com letras em inglês e português abordando questões que afligem a humanidade e a sociedade em que vivemos, a Drearylands, além da apresentação no Rock Concha, celebrará as duas décadas de história com um novo álbum que será lançado no segundo semestre. Enquanto isso, o quinteto formado por Páris Menescal (guitarra), Rafael Syade (guitarra), Marcos Cazé (baixo), Louis (bateria) e Leonardo Leão (voz) colhe os frutos do novo single e videoclipe “EFÍGIE” (https://youtu.be/rPT1LclL_r0).

Surgida em 1999, após o fim da banda Shadows, que contava com Leão e Louis em sua formação e foi uma das mais atuantes no cenário metálico da década de 1990, a Drearylands, ao longo dos primeiros anos, lançou os discos “Some Dreary Songs” (2000) e “Heliopolis” (2003), que tiveram ótima repercussão no Brasil, Canadá, Japão e Europa. Entretanto, o grupo sofreu um hiato e só voltou aos registros fonográficos com o disco “No Poetry Lasts” (2017), seguido do single “Redemption” (2018). Agora, se prepara para um novo álbum de inéditas e mais uma temporada de shows.


Planet Hemp - Quando lançou o seu primeiro disco em 1995, embalou os brasileiros com uma mistura empolgante de rock e hip hop, com letras em português, que causaram uma identificação imediata na juventude do país. Além do mais, a banda revelou os vocalistas BNegão, Black Alien e, principalmente, Marcelo D2, um dos maiores artistas do Brasil. Sucesso no rádio, nos jornais e na TV,  se tornou uma das bandas mais importantes do rock nacional, e com certeza a mais instigante. Os seus três álbuns de estúdio – ‘Usuário’, ‘Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára’ e ‘A Invasão do Sagaz Homem Fumaça’ – foram lançados pela Sony Music com grande sucesso, faturando discos de ouro e platina. Acumulando milhares de fãs apaixonados, o grupo ganhou o mundo, fazendo turnês pelos Estados Unidos, Canadá, Europa e até no Japão.

Mas é ao vivo que o Planet Hemp se faz Planet Hemp, tocando os grandes sucessos de mais de 20 anos de carreira. Aliás, um dos segredos da banda é justamente esse: transcender as gerações. Nos shows convivem lado a lado tanto os quarentões, quanto a garotada que começou a gostar do grupo mais recentemente. Por que música boa não envelhece. Quando os vocalistas Marcelo D2 e BNegão entram no palco acompanhados por Formigão (baixo), Bruno (guitarra) e Pedrinho (bateria) é impossível ficar parado. O show é um desfile de sucessos como “Legalize Já”, “Queimando Tudo”, “Mantenha o Respeito”, “Dig Dig Dig” e “Contexto”, com a experiência de quem já tocou nos principais festivais do mundo, inclusive no Lollapallooza no Brasil e nos Estados Unidos. Projeções no telão deixam a experiência ainda mais completa.

Pedro Pondé - Nascido em 1979, ainda na infância, Pedro se viu fascinado pelas artes cênicas. Na adolescência, já trabalhava na Companhia de Teatro Popular da Bahia e viajava por todo o país com apresentações em grandes festivais. Foi no teatro que Pedro se percebeu cantor, ao participar do musical Os saltimbancos, de Chico Buarque. Responsável por dar vida ao personagem Jumento (uma simbologia do Nordestino retirante que tem o sonho de ser artista), encontrou no canto uma nova e forte maneira de se expressar. E como a arte imita a vida, a vida imita a arte. No ano 2000, sentindo a música chamar mais alto, Pedro desligou-se do grupo de teatro para ingressar na Banda Scambo. O grupo rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica e no ano de 2005, Pedro fundou a banda O Círculo, que também conquistou lugar de destaque na cena musical baiana.

Hoje em carreira solo e com um EP lançado chamado Licença, está em fase de pré-produção de mais um trabalho autoral e levando aos palcos suas apresentações (nas versões elétrica ou acústica), com músicas próprias e versões que passeiam livre e naturalmente por diversos estilos como reggae, rock, MPB, alcançando todas as idades. Com a força da sinceridade de sua voz e interpretação marcante, fruto do seu trabalho no teatro, Pedro Pondé é um ator que canta? Um cantor que atua? Não se sabe e não é preciso definir. Basta prestar atenção, se permitir e se emocionar.


Alquímea – Direto de Santo Antônio de Jesus a banda de rock Alquímea tem como principal preocupação em suas letras a temática pela sustentabilidade, preservação ambiental e transformações humanas, chamando atenção para o despertar de um novo estado de consciência. A banda foi fundada em 2012 tem um som no estilo: Classic Rock, sendo formada por Geo Benjamin (guitarra/voz) que atuou na década de 90 como produtor musical no Rio de Janeiro, com estúdio próprio, realizando inúmeras gravações de artistas das gravadoras sediadas no mercado nacional. Foi um dos fundadores e guitarrista da banda de rock baiana Mar Revolto, que se apresentou pelo Brasil no final da década de 70 e início dos anos 80. Geo Benjamin agora apresenta um novo trabalho autoral, antes mostrado em seu primeiro CD lançado pela banda em 2013. Completando a banda, Geo é acompanhado de Petão (baixo) e Állefe (bateria).

A banda Alquímea tem o clássico modelo do Power Trio, típico das bandas de rock da década de 60/70. Apresenta em seus shows um repertório autoral mesclado com clássicos do rock nacional e internacional que têm em suas letras uma relação com a filosofia musical apresentada pela banda. Desde o primeiro show de lançamento da Alquímea, a banda tem participado dividindo palco com artistas consagrados como Gilberto Gil, Beto Guedes, Detonaltas e Pitty, entre outros. Em Salvador já se apresentou em diversas casas e eventos, entre elas: Red River Café, Dubliners Irish Pub, Sarau du Brown, Escadaria do Passo, Concha Acústica do TCA, Palco do Rock 2016 e Pelourinho, além de shows por cidades do interior da Bahia, entre elas o Café Mar (Barra Grande de Camamú), Squadra Club (Porto Seguro), Expo-Mandioca (Sto. Anto. de Jesus) e Zen Salvador. O vídeo clip da música ‘Roubalheira’, recém lançado, tem até o momento mais de 368.000 visualizações e mais de 1.648 compartilhamentos no Facebook da banda.


Serviço
O que: Festival Rock Concha 30 Anos
Quando: 13 e 14 de julho (sábado e domingo)
Horário: 15h30 – abertura dos portões / 17h – inicio dos shows
Atrações:
- Dia 13: Camisa de Vênus, Ratos de Porão, Malefactor e Drearylands
- Dia 14: Planet Hemp, Pedro Pondé e Alquímea
Ingressos: Platéia - R$ 50 (meia) / R$ 100 (inteira) | Camarote - R$ 100 (meia) /
R$ 200 (inteira) 
Vendas: Bilheteria do TCA, SAC’s dos Shoppings Barra e Bela Vista e através do
site Ingresso Rápido
Informações: 4000-1139
Realização: BGroupBr e Íris Produções




 foto divulgação




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