Um talk dinâmico sobre design autoral aconteceu na Breton, no Caminho das Árvores, reunindo convidados, comandado pelos designersGiacomo Tomazzi e Murilo Weitz. O evento, idealizado pelos franqueados Jô Abreu e Jean Felix, e, pelo gerente geral Marcio Sobral, reuniu arquitetos e decoradores da Bahia, em um momento de troca de conhecimento e conteúdo.
A coleção Bossa Nossa, é uma das que integram a nova campanha da Breton, Desejos de Família, foi criada pela necessidade fundamental de se sentir parte, de compartilhar, de estar próximo a quem se ama. Seja jogado no sofá, conversando ao redor da mesa ou na varanda, à espera do próximo pôr do sol. A coleção visa fortalecer a brasilidade, revisitando a década de 60, percorrendo sua arquitetura superior, sua estética urbanista, sua suave Bossa Nova e todos os grandes arquitetos que fizeram o Brasil brilhar e ser reverenciado em todo mundo.
Diogo Tomazzi
Arquiteto e designer, Diogo Tomazzi nasceu em Itajaí, Santa Catarina. Estudou arquitetura na UFSC e desenho industrial na Universidade do Estado. Em 2005, trocou Florianópolis por São Paulo, onde atuou em escritórios de arquitetura, até que, em 2011, partiu para a carreira solo. Desde então, sua inspiração tem navegado por muitas águas. Tendo como base sua habilidade em lidar com interiores, os móveis de Tomazzi se revelam funcionais, mas, nem por isso, menos poéticos, uma vez que, paralelamente sua permanente pesquisa de materiais e formas, o designer nunca se furta de imprimir às suas criações uma certa densidade afetiva. “Tenho uma particular admiração pelo Modernismo brasileiro, por toda a estética que permeia as décadas de 1950 e 1960. Procurei vincular minha coleção deste ano para a Breton a este período”, explica o designer.
Murilo Weitz
Murilo Weitz é um apaixonado pela criação, em todas as suas escalas e quadrantes. Nascido em Leme, interior de São Paulo, estudou Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie. Depois, morou em Londres, onde cursou Design de Criação e Moda, até que, em 2015, arrumou as malas, pegou um avião, voltou para o Brasil e fundou sua marca. Sua primeira linha de produtos a Pixel, misturava tapeçaria e computação gráfica. Logo depois, foi a vez da cerâmica, que se transformou em objeto de seu mais vívido interesse. A ela veio se juntar depois o fascínio pela tecnologia LED de iluminação e, mais recentemente, pela construção de móveis. "Na verdade, meu trabalho surge da somatória de todas estas experiências. Sem começo, meio ou fim", considera.