Evento é parte das ações realizadas pelo Projeto CO2 Maguezal
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, por meio de seu Laboratório de Ecologia Vegetal e Restauração Ecológica – LEVRE/UFRB, que apoia o Projeto CO 2 Manguezal para a execução dos estudos científicos propostos em suas ações.
Dentre estes estudos estão o diagnóstico da paisagem dos municípios de Maragogipe e São Francisco do Conde, descrição estrutural e fisionômica da Mata Atlântica no continente e criação de um protocolo de monitoramento de áreas restauradas com uso de drone.
Porém, o estudo científico que mais se destaca é o que estima o quantitativo de carbono armazenado nos bosques de mangue e a influência dos impactos antrópicos nessa capacidade dos manguezais em sequestrar carbono da atmosfera, o que impacta diretamente nas mudanças climáticas globais.
Para falar sobre essas e outras questões, no dia 29/8 às 14h, acontece a palestra “A importância da conservação dos manguezais no armazenamento de carbono”, ministrada pela professora Drª Alessandra Nasser Caiafa, coordenadora – LEVRE/UFRB, responsável pelos estudos científicos do projeto.
Na ocasião, o Analista Ambiental do Centro de Pesquisas da Petrobras, Cristiano Silveira, apresentará estudos da empresa sobre manguezais e ecossistemas terrestres. A programação integra a exposição “CO2 na Toca do caranguejo”, realizada pelo projeto CO2 Manguezal, entre os dias 27 e 30 de agosto em Salvador, no hall do Edifício Pituba, sede da Petrobras na Bahia.
Produzir mudas de mangue e mata atlântica, reflorestar áreas degradadas, capacitar pescadores e marisqueiras e conquistar o coração das crianças para a preservação do meio ambiente. Essas são as apostas do projeto CO2 Manguezal, patrocinado pela Petrobras, para preservar manguezais nos municípios de Maragojipe, São Felix, São Francisco do Conde e Cachoeira.
Os resultados dessas ações do projeto estão reunidos em fotos, mapas, amostras de plantas nativas e de animais, fortalecendo a riqueza dos manguezais da Baía do Todos os Santos e Baía do Iguape. Já são mais de 47 mil mudas de mangue e 6,5 hectares de mangue restaurados nos últimos 20 meses. Além disso cerca de 600 pescadores e marisqueiras foram capacitados e mais de 3 mil crianças foram beneficiadas com ações de educação ambiental.
O CO2 Manguezal desembarca na capital baiana trazendo a Toca do Caranguejo, uma reprodução do cenário construído na sede do projeto, em Maragojipe, para contar as histórias e lendas de personagens, como a Vovó do Mangue e o Preto Velho que exaltam, em especial, o ecossistema do manguezal. Cerca de 100 crianças de creches comunitárias estão sendo convidadas para participar de atividades educativas e lúdicas oferecidas dentro da exposição.
Realizado pela Fundação Vovó do Mague, com apoio da UFRB e do ICMBio e tem o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. o projeto insere no cotidiano da sociedade a temática ambiental, expondo a necessidade da preservação do ecossistema manguezal, sua relevância para a vida e o sustento de marisqueiras e pescadores, ressaltando sua importância para o equilíbrio e saúde dos mares e oceanos.
SUGESTÃO DE PAUTA
Palestra “A importância da conservação dos manguezais no armazenamento de carbono”.
Dia/hora: 29 de agosto de 2019, às 14h
Local: Sede da Petrobras, Av. Antônio Carlos Magalhães, Torre Pituba, bairro da Pituba, Salvador – BA.
Contato: (75) 3526-1619
Sobre o Projeto CO 2 Manguezal
O Projeto CO 2 Manguezal, uma realização daFundação Vovó do Mangue, com apoio da UFRB, do ICMBio e patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, está em sua 2ª fase, com ações em desenvolvimento nos municípios de Cachoeira, Maragojipe, São Félix e São Francisco do Conde.
Já foram 3.000 crianças e jovens do Ensino Fundamental 1, de escolas particulares nos municípios de Maragojipe e São Francisco do Conde, beneficiadas com atividades educacionais. Este número, já atingido, era o previsto para os dois anos de execução do projeto.
Superadas também as estimativas para capacitações de marisqueiras e pescadores – previstos para 600 até dezembro – com ações socioambientais que beneficiaram 656 pessoas em Maragojipe, Cachoeira, São Felix e São Francisco do Conde. Até o final do ano, mais 10 turmas serão atendidas, ampliando ainda mais o número de contemplados.
Na proposta original, o compromisso do CO2 Manguezal era capacitar, em dois anos, 600 marisqueiras e pescadores, beneficiários da Resex. Compromisso e determinação em equipe foram fundamentais para a superação da meta de atendimento com a ação de jornada em Educação Ambiental.
Dentre as demais realizações do projeto estão: a produção de cerca de 5 mil mudas na comunidade da Baixa Fria, em São Francisco do Conde, mais de 47 mil mudas das três espécies de Mangue mais encontradas na Baía de Todos os Santos – Mangue Branco (Laguncularia racemosa), Mangue Vermelho (Rhizophora mangle) e Mangue Saraíba (Avicennia schaueriana).
Além da certificação de 61 alunos do Curso de Agentes Multiplicadores Ambientais, oferecido aos moradores da comunidade de Capanema, em Maragojipe. A cerimônia, que certificou a 5ª turma do curso, foi realizada no auditório doCentro Estadual de Educação Profissional do Vale do Paraguaçu – CEEPVP.
___