Referência no assunto, consultor de negócios Alex Cruz dá dicas para não passar o natal endividado.
Fim de ano é sinônimo de 13º, bônus anual e outras vantagens financeiras. Em contrapartida, é uma época em que se gasta muito, seja com natal, reveillon ou férias. A falta de controle sobre esses gastos, entretanto, pode fazer com que o próximo ano seja iniciado com o pé esquerdo.
Consultor de Negócios para empresas, o administrador Alex Cruz revela algumas estratégias para chegar planejado até o fim de dezembro. “É uma época propícia para o descontrole financeiro, mas engana-se quem acha que tem relação com o valor do salário. Tem pessoas que, quanto mais ganham, mais gastam, entrando em um ciclo vicioso problemático”, explica.
Segundo Alex, a atitude ideal não só nesse período, mas no ano inteiro, é planejar os gastos. “Há um raciocínio popular de que se organizar financeiramente é receber o salário, pagar a conta e guardar o que sobrar. O problema é que, quando a pessoa não se predispõe a decidir quanto vai gastar, acaba não sobrando nada. É melhor separar um valor para poupar e ver o quanto fica disponível para usar no mês”, explica o especialista em Marketing pela FGV.
Mas não é só o público que deve se atentar aos números. A pauta também é relevante para empresas, que necessitam de uma boa organização para o inventário de fim de ano. Afinal, é em dezembro que precisa ser feita toda a revisão do que foi planejado durante o ano, tanto na parte das despesas quanto da receita.
Uma empresa que, ao final do ano não conseguiu atingir as metas encontrará problemas com as contas, sendo preciso um reajuste de custos, principalmente porque nesse período há despesas extras, como o 13º para os funcionários e renovação de contratos. A má estruturação financeira pode ser um fator preocupante para o futuro do empreendimento.
Neste cenário, Alex Cruz sugere uma alternativa para sobreviver ao apocalipse financeiro do último bimestre: a elaboração de um orçamento. O primeiro passo é calcular quanto a pessoa pretende ganhar no ano e depois subtrair despesas fixas, como matrícula escolar ou manutenção do carro. Assim, chega-se em um número que pode ser dividido entre o que vai para poupança e o que pode ser gasto.
“A importância de ter um bom planejamento financeiro é não ter surpresas durante o ano. Quando você é pego de surpresa, às vezes você precisa de um dinheiro mais rápido, mas que fica mais caro se você parte para o empréstimo ou para o parcelamento. É um dinheiro que fica mais caro pra você, coisa que com organização seria possível evitar”, esclarece o gestor.
Para conhecer mais sobre o mundo dos negócios e mais dicas sobre gestão e mercado, acesse www.consultoriacruz.com.br.