Segundo o administrador Alex Cruz, pandemia de coronavírus é responsável por acelerar em até 10 anos o consumo virtual.
As projeções para o “fim” do surto de coronavírus (COVID-19) no Brasil tem nova data definida. Segundo estudo da Universidade de Singapura divulgado em maio, o país terá o último caso registrado da doença em 29 de dezembro de 2020, após as comemorações natalinas.
Com mais 8 meses restantes para o retorno das rotinas de milhões de brasileiros, as consequências da pandemia de SARS-COV-2 já dita novos comportamentos e hábitos, a exemplo da alta nas compras online, migração dos comércios para ambientes virtuais, popularização dos trabalhos remotos e, sobretudo, as mudanças no perfil do consumidor ao redor do mundo.
Para explicar a relação entre comércio e consumidores no cenário pós-pandêmico, o administrador e consultor empresarial Alex Cruz entende que o distanciamento social e a quarentena gerada pelo coronavírus acelerou entre cinco a dez anos o perfil online de consumo. Sendo assim, o novo padrão entre os consumidores será caracterizado por mais compras na web, enquanto os comércios deverão atentar-se à funcionalidade, atendimento e estética das lojas virtuais.
“O online já era uma tendência no mundo, mas a pandemia de COVID-19 acelerou todo esse processo. Consumidores que nunca compraram na internet passaram a usar os meios digitais, enquanto os acostumados potencializaram ainda mais suas compras, tudo isso em virtude das restrições de ir aos comércios nas ruas. O que se espera do cenário pós-pandemia é que essa flexibilidade, conforto e segurança que presenciaram nas compras via web se potencializem”, elucida.
De acordo com um estudo da SmartCommerce, aproximadamente 40% dos compradores online fizeram sua primeira aquisição em ambientes virtuais no mês de março, evidenciando essa tendência. Para Alex, os novos consumidores da era pós-pandemia serão motivados por benefícios como compras seguras, comodidade, preços mais baixos, ofertas relâmpago, descontos e vouchers acessíveis, deliverys em casa e principalmente, sem necessidades de se locomoverem até os estabelecimentos físicos.
Outra pesquisa, da Nielsen Media Research, publicada no portal Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), revela o aumento das compras online e diminuição das visitas às lojas físicas como hábitos que mais se destacaram na pandemia. Apesar dos novos moldes do consumidor, Alex desmistifica a ideia de que os comércios devam atuar somente no segmento virtual e abdicarem dos estabelecimentos físicos.
“Em relação ao comércio, os vendedores precisam entender que não é ‘uma coisa ou outra’ após a pandemia. Mesmo o online potencializado, trabalhar o presencial ainda é necessário, até pela quantidade de pessoas que voltarão as ruas”, em seguida, acrescenta, “A dica para gerar lucros nos dois segmentos é: se eu tenho uma loja física, em que preciso cuidar da minha fachada, equipe, organização e limpeza, o online vai possuir a mesma lógica, administrando as redes sociais, a estética, atualizando feed e stories, evitando poluir de informações e gerando um bom atendimento lá dentro”, conclui Alex.
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