Limite no compartilhamento de mensagens e robô virtual são novidades do aplicativo.
Diante das constantes atualizações sobre o coronavírus, a disseminação de informações se prolifera em instantes de um número para o outro, principalmente através do WhatsApp. Acessado em 98% dos smartphones no Brasil, segundo pesquisa da Mobile Time, o “app” de mensagens foi o mais baixado no mundo em 2019.
Eleita também a maior rede de compartilhamento de notícias falsas sobre a SARS-COV-2 no país, entre os meses de março e abril desse ano, conforme levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o WhatsApp estabeleceu meios e medidas para frear a quantidade e a reprodução de fake news nos mais de 2 bilhões de usuários do aplicativo: o robô virtual e o limite no encaminhamento de mensagens por contato.
Para explicar as medidas tomadas pelo WhatsApp,
a empresária e consultora de Marketing Digital, Priscyla Caldas, propõe começar pelo robô virtual, criado para tirar dúvidas relacionadas à pandemia de COVID-19 pela Rede Internacional de Checadores de Fatos (IFCN).
“Para evitar a disseminação de fake news, a IFCN criou um ‘bot’ (robô) verificado pelo próprio WhatsApp, para que as pessoas possam procurar por últimos fatos checados, dicas para conter a desinformação e principais veículos de verificação no Brasil. Para testar é muito simples, envie um ‘hi’ (oi) para o número +1 (727) 291–2606 e busque informações rápidas e verificadas pelo próprio robô”, orienta Priscyla.
Segundo a consultora, o robô virtual é uma alternativa bem-vinda diante da quantidade de compartilhamento de notícias falsas. Ao procurar pelas últimas fake news, o ‘bot’ retoma a manchete falsa que foi espalhada e redireciona o usuário a um link em português da notícia verificada por uma das agências brasileiras, como a Agência Lupa ou Aos Fatos.
Outra medida divulgada pela plataforma ainda em abril foi a limitação no encaminhamento de mensagens para uma conversa por vez. Entretanto, Priscyla explica que a ação pode ter causado estranheza aos usuários, que não perceberam a nova limitação contra o compartilhamento de fake news e acreditaram na presença de ‘bugs’ (erros) no sistema.
“É comum que alguns usuários só tenham se deparado com esse limite por agora, e acharam que o aplicativo estava apresentando erros. A verdade é que, diante do cenário de fake news relacionadas à pandemia de coronavírus, a rede social teve que mudar algumas ferramentas e acrescentar outras para conscientizar seus utilizadores. A limitação é feita para que usuários mal-intencionados e outros ‘bots’ não consigam disparar manchetes e notícias falsas para um grande número de pessoas”, elucida.
Ainda segundo dados da Fiocruz, o WhatsApp lidera a circulação de fake news nas redes sociais com 73%, seguido pelo Instagram (10%) e o Facebook (15%).
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