finalmente os idosos puderam dar um abraço apertado e carinhoso em familiares e amigos.
Depois de mais de 100 dias de espera, finalmente os idosos puderam dar um abraço apertado e carinhoso em familiares e amigos. A emoção tomou conta do Lar Franciscano Santa Isabel e dos abrigos Dom Pedro e São Gabriel, escolhidos para receberem a Cortina do Abraço Sodiê. Em Salvador, a ação teve como padrinhos a cantora Carla Cristina e o promoter Ginno Larry. A Sodiê, maior franquia de bolos do país, vem promovendo o abraço em Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI, de várias cidades do país.
O choro da Luana, que aguardava para abraçar sua avó Leonair Lima Cruz, emocionou a todos no Lar Franciscano Santa Isabel. O pai, Alexandre Lima, revelou que ela ficou emocionada desde que soube da possibilidade do tão sonhado abraço. “Há meses ela sonha com isso. A gente vem muito aqui e ela só acena para avó da janela. Vocês estão de parabéns com esta ação”, disse.
Com todo o protocolo de segurança, Adriana Cardoso foi abraçar a mãe, Dona Iraci, que estava toda arrumada esperando a filha. “Estou muito feliz e quero mais abraços”, se empolgou Iraci. Abraços forte e calorosos não faltaram também para Terezinha Norma, que não tem filhos, mas ganhou carinhos de Carla Cristina, Ginno Larry e dos funcionários do Lar Franciscano. A emoção também tomou conta dos corações de Celina Mota e a neta Flora e Maria José Ribas e o filho Leonardo.
Nos abrigos Dom Pedro e São Gabriel, mesmo com uma cortina de plástico resistente e segura, o amor também venceu barreiras. As cortinas continuarão montadas para que muitos carinhos sejam ainda trocados até que se vença a pandemia. “As peças são confeccionadas com um plástico muito resistente, que não permite que haja o contato físico entre as pessoas, mas garante um abraço caloroso e com muita segurança”, explica a artista plástica Diná Rocha, que criou a Cortina do Abraço.
A ação foi pensada inicialmente para acontece no Dia dos Avós (26/07), em algumas instituições de São Paulo. “O sucesso foi tão grande, que resolvemos levá-la para outras cidades, com instituições públicas que abrigam um número imenso de idosos sem suporte familiar. Ser idoso no Brasil já é muito triste e ainda não poder receber um abraço de quem amamos há meses, é desolador. e assim poder dar um pouco de amor e carinho para os nossos idosos que estão tão fragilizados nesta fase de isolamento social. explica Cleusa Maria da Silva, fundadora da Sodiê Doces.