Carlos Cruz: da periferia de Salvador para as passarelas do mundo - Juci Ribeiro

Carlos Cruz: da periferia de Salvador para as passarelas do mundo

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Modelo estreia carreira internacional com contratos na Índia, China e Emirados Árabes

  – Embora muitos projetos pessoais e profissionais de diversas pessoas tenham sido afetados pela pandemia, o ano se mostra bastante promissor para Carlos Cruz. O modelo baiano de 27 anos embarca esta semana para sua primeira temporada internacional, passando por países como Índia, China e Emirados Árabes, onde já possui contrato com grandes agências locais que irão gerenciar os trabalhos do modelo pelos próximos meses.

Carlos, que nasceu e cresceu no bairro San Martins, periferia da capital baiana, iniciou sua trajetória no mundo da moda por meio de um projeto social Top Model Fama, em 2017. No ano seguinte, o modelo soteropolitano venceu o concurso de beleza negra mais importante do Nordeste, organizado pela One Model, na categoria ‘’Beleza Black Internet’’ e, desde então, faz parte do casting da agência.

Após se mudar para a capital paulista, Carlos realizou importantes trabalhos que o consagraram no mercado da moda nacional, dentre eles revistas como Vogue e marcas como Samsung, Banco do Brasil e Riachuelo. Com destaques em suas campanhas no mercado brasileiro, Carlos é, hoje, um dos principais modelos negros em ascensão e com mais trabalhos reconhecidos no País, e foi a partir deste reconhecimento que surgiram as oportunidades internacionais que o modelo embarca nesta semana, direcionado pela agência Ravage. 

De malas prontas para a sua primeira temporada internacional, Carlos desembarca na Índia esta semana para seu primeiro contrato, com a agência Parker Models. Na sequência, segue viagem para a China, onde assinou contrato com as agências Sherry Models, em Guangzhou e Gu Models, em Xangai. Após alguns meses na Ásia, o modelo embarca para os Emirados Árabes, país onde atualmente negocia com uma importante agência local.

“Através do meu trabalho encontrei uma forma de incentivar outros jovens que, assim como eu, foram orientados a não sonhar, e, acima de tudo, passar a mensagem para o mundo que se manter lutando é necessário para alcançar os nossos sonhos”, conclui o modelo baiano.



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