O salário na conta depois de um mês de trabalho, garantindo o pagamento dos boletos, certamente é o principal objetivo do empregado. Mas o que é possível oferecer além do que está garantido no contrato? Você já ouviu falar em salário emocional? São benefícios não monetários que uma empresa pode oferecer à sua equipe e fazer a diferença no mercado de trabalho.
“Os tempos mudaram e uma dessas mudanças no ambiente de trabalho é o impulso das novas gerações de trabalhadores para uma nova forma de avaliar a remuneração que um emprego pode trazer. O salário que os funcionários recebem no final do mês é o único fator importante quando a empresa não oferece outros tipos de incentivos que fazem valer a pena permanecer na empresa”, explica a especialista em RH da Trinnus Sonia Tromm.
A seguir, Sonia lista 6 benefícios simples e eficazes que podem ser oferecidos pelas organizações a curto, médio e longo prazo:
1 Planos de carreira e oportunidades de crescimento – Quando o colaborador enxerga que pode projetar um futuro dentro da empresa, é valorizado e percebe a colaboração interna para progredir, se sente estimulado para resultados significativos para construção da carreira.
2 Desenvolvimento pessoal e profissional – Investir no aprendizado da equipe promove o aprimoramento das habilidades e aumento de repertório, deixando as pessoas mais felizes e produtivas no ambiente corporativo.
3 Harmonia no ambiente de trabalho – Uma cultura empresarial desenvolvida para que o trabalhador se sinta confortável no dia a dia, é fundamental.
4 Cultura e valores alinhados com os do profissional – Concordar, acreditar e compartilhar dos mesmos valores e cultura organizacional, contribui para que os profissionais possam se sentir pertencidos à empresa.
5 Compatibilidade e adequação com as necessidades – Flexibilidade e qualidade de vida são, hoje em dia, pontos ainda mais relevantes na hora de escolher ou permanecer em um emprego.
6 Ter voz ativa na empresa – Quem não quer ser ouvido? Quem não tem questões que gostaria de expor para melhorar tanto a própria rotina de trabalho, quanto da equipe como um todo? Quando não há espaço para iniciativas como essa, a tendência é que haja migração para as organizações atentas a essa questão.