Segundo boletim epidemiológico, Bahia registra 7.212 casos suspeitos no Estado. Brasil tem um aumento de 72% em comparação ao mesmo período de 2021
Com o calor e ambientes úmidos, tende a aumentar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela dengue e, não somente, também da zika e chikungunya. Segundo a última publicação do boletim epidemiológico (04), do Ministério da Saúde, os casos de suspeita de dengue, na Bahia, são de 7.212, tendo 48,1 casos por 100 mil habitantes. O Estado no Nordeste que lidera com maior número de incidência é a Paraíba. Há 84,6 casos de dengue a cada 100 mil habitantes. De acordo com a organização de saúde está a crescer o número de casos em comparação com 2021.
De acordo com o órgão, entre os dias 2 de janeiro e 26 de março foram registrados 258.917 casos suspeitos de dengue em todo país. Houve um aumento de 72% comparado ao mesmo período de 2021. Os Estados que mais têm sofrido com a dengue são Goiás com 870,7 casos/100 mil habitantes, o Tocantins com 853,5 casos/100 mil habitantes e o Distrito Federal com 512,2 casos/100 mil habitantes.
Já em Salvador, na contramão do aumento dos casos, a capital soteropolitana registrou a menor infestação, dos últimos 16 anos, do mosquito Aedes aegypti, no biênio de 2021/2022. A informação foi anunciada pelo prefeito, Bruno Reis, no último mês. Hoje, a cidade registra 1,5% de infestação, ou seja, a cada 100 casas, apenas 1,5 delas têm o mosquito.
Combate a dengue
A colaboração de todos é muito importante, pois a melhor forma de prevenir a dengue é conter a proliferação do mosquito transmissor, a partir da eliminação dos criadouros. “O ideal é realizar regularmente uma inspeção em casa, verificar os pontos de águas paradas, como vasos de plantas, pneus velhos, latas e garrafas vazias, calhas, caixas d’água, piscinas abandonadas entre outros”, explica a bióloga, Natalie Amorim, responsável técnica da LarClean.
Natalie alerta para redobrar a atenção, pois na Bahia, por exemplo, a incidência de dias mais quentes é maior ao longo do ano, o que torna a proliferação mais rápida do mosquito, cerca de oito dias, diferente do inverno, que são 20 dias. A especialista sugere que para aumentar a proteção em condomínios, organizações e áreas públicas sejam realizados serviços, como a termonebulização, também conhecida como fumacê, que elimina o mosquito transmissor da dengue, mas também da zika, chikungunya e insetos.
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