Microplásticos no sangue: descuido com o meio ambiente afeta diretamente a saúde - Juci Ribeiro

Microplásticos no sangue: descuido com o meio ambiente afeta diretamente a saúde

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Estudo mostra que seres humanos estão, literalmente, consumindo plástico 
Estudo mostra que seres humanos estão, literalmente, consumindo plástico 

Estudo realizado pela Vrije Universiteit Amsterdam, na Holanda, publicado na revista Environment International, mostra a presença de minúsculas partículas de plástico no sangue de quase 80% das pessoas testadas. Conforme o estudo, as amostras continham plástico PET, usado para fazer garrafas de bebidas; poliestireno, utilizado para embalar alimentos; e polietileno, que compõe as sacolas plásticas. Ou seja, os seres humanos estão, literalmente, consumindo plástico.  

De acordo com especialistas, o motivo principal para o aparecimento de microplásticos no sangue humano é a poluição ambiental. Diariamente, quantidades consideráveis de resíduos plásticos são lançadas no meio ambiente, contaminando, o solo, o ar, os mares e os rios. Ao respirar, consumir água e alimentos contendo esses resíduos, o ser humano também se contamina. Os efeitos disso ainda carecem de pesquisas. 

“A mesma água que é tão necessária, é poluída por inúmeras atividades que exercemos, levando à escassez deste recurso tão importante. A derrubada de árvores, que auxiliam no aprimoramento da qualidade do ar e na redução da temperatura, leva a condições mais insalubres com fenômenos como as ilhas de calor”, exemplifica o biólogo e professor da UNIFACS, Gabriel Barros, ao frisar que todo impacto causado ao meio ambiente compromete todos os seres vivos. 

Dependência e riscos

Gabriel Barros também afirma que o maior risco da falta de cuidado com o planeta Terra é torná-lo inabitável. “No contexto de mudanças climáticas, estamos intensificando a alteração das condições que nos permitem viver na Terra, já vivenciando, com mais frequência, eventos extremos, como o avanço do nível do mar, inundações, longos períodos de estiagem, dentre outras situações preocupantes”, sinaliza o professor da UNIFACS. 

Para frear o avanço da poluição e reduzir o impacto na saúde das pessoas e dos demais seres vivos, o especialista diz que é preciso que todos, entidades públicas, privadas e sociedade, adotem ações concretas. Ele acredita que, nesse sentido, a educação ambiental e mudança de práticas são fortes aliados.  

“É fundamental entendermos o nosso grau de dependência dos recursos naturais para deixar claro que o uso desmedido destes afeta o nosso acesso aos mesmos. A informação é um importante caminho para que as pessoas alterem suas práticas”, frisa Gabriel Barros ao destacar que o atual padrão de consumo mundial “não considera a capacidade de regeneração do planeta, de modo que já estamos rompendo importantes limites planetários”. Por isso, ele acredita que, “é preciso diálogo e ações concretas para revertermos esta situação”. 

Sobre a UNIFACS 

Fundada em 1972, a UNIFACS completa 50 anos de investimentos constantes em educação e atenção às demandas sociais, na Bahia. Uma das principais instituições de ensino superior no Nordeste, também comemora 15 anos de atuação em Feira de Santana. São cinco décadas de muitas realizações e a universidade acredita que, nos próximos 50 anos, é possível fazer muito mais na Bahia e com a Bahia. 

Sobre a Ânima 

Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 310 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 400 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima. 

Em 2021, a Ânima conquistou o 1º lugar no setor serviços e ficou na 45ª posição no ranking das 150 empresas mais inovadoras do Brasil pelo Prêmio Valor Inovação –parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Além disso, foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa. 

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