Dermatologista destaca procedimentos não cirúrgicos injetáveis que proporcionam rejuvenescimento
De acordo com o relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), entre os anos de 2016 e 2020 houve um aumento de 24,1% em procedimentos não cirúrgicos injetáveis no Brasil. A busca por tratamentos estéticos que não necessitam de cirurgias teve um crescimento exponencial, e só no ano de 2020 foram realizados 600 mil procedimentos não cirúrgicos injetáveis.
A valorização das técnicas que não demandam cirurgias complexas vem sendo bastante significativa. A dermatologista Marília Acioli, que integra o corpo clínico da Áurea Dermatologia Integrada, situada em Salvador, destaca alguns procedimentos injetáveis que têm por finalidade promover o rejuvenescimento nos pacientes, sem causar mudanças drásticas, como a toxina botulínica, o ácido hialurônico, ultrassom microfocado e os bioestimuladores de colágeno.
De acordo com a médica, cada procedimento, por menor que seja, tem suas particularidades. “A toxina botulínica é utilizada para paralisar pontualmente músculos da face e pescoço com o objetivo de reduzir a marcação da pele e posterior formação de rugas. Já o ácido hialurônico é utilizado principalmente para repor perdas de volume que acontecem ao longo dos anos, como nas olheiras, lábios e queixo, mas também para reposicionar os tecidos da face, melhorando a estrutura do rosto e conferindo uma percepção de jovialidade, principalmente nas bochechas e contorno da mandíbula”, explica.
A especialista comenta também que alguns tratamentos podem ser realizados tanto na face quanto no corpo, como é o caso dos bioestimuladores. “Para áreas corporais, os bioestimuladores tem como finalidade, principalmente, melhorar a flacidez e qualidade da pele. No rosto, além de proporcionar a melhora da qualidade da pele e flacidez, podem promover estruturação e melhora das áreas que sofreram perdas de volume”, destaca a médica.
Outra vantagem dos tratamentos injetáveis é o pós-procedimento, que costuma ser tranquilo, pois o paciente pode retornar às suas atividades habituais, com pequenas ressalvas que não comprometem a rotina. Mesmo que eles sejam mais simples de serem realizados, em comparação com cirurgias, são necessários cuidados especiais ao realizá-los. Marília enfatiza que é importante ter cuidados na higienização do local em que está sendo realizado o tratamento, principalmente se for com agulhas.
Com a chegada do verão, festas de fim de ano e férias, as pessoas buscam por procedimentos de resultados rápidos, para se livrar de alguns incômodos como flacidez, manchas na pele e celulite. Porém, para chegar na estação mais quente do ano com os resultados desejados, é importante iniciar o tratamento cerca de três meses antes, ou seja, durante o inverno ou primavera. Além disso, no verão, costumamos ficar mais expostos aos raios solares, e evitar a exposição direta ao sol pode ser necessário, após a realização com os tratamentos estéticos injetáveis.
“Um grande número de tratamentos dermatológicos podem deixar a pele vermelha, com hematomas ou sensível, situações que devemos evitar a exposição solar. Dessa maneira, a nossa recomendação é que sempre que possível o paciente faça seu tratamento antes desse pico de exposição ao sol, para que a realização dos tratamentos dermatológicos não atrapalhe principalmente as atividades de lazer”, finaliza a médica.