@sitejuciribeiro
Artistas convidam público para ser fotografado com estética africana, retrô e estilizada. Evento gratuito acontece entre 5 de novembro e 3 de dezembro, no Nordeste de Amaralina, Liberdade, Itapuã, Ribeira e Santo Amaro.
As ruas de Salvador e Santo Amaro serão ocupadas pelo Festival Estúdio África, entre os dias 05 de novembro e 03 de dezembro de 2022, sempre aos sábados, com exceção do dia 11/11 (sexta). Resultado da residência artística com a premiada fotógrafa africana Fatoumata Diabaté, fotógrafas baianas que participaram da experiência vão montar seus próprios estúdios de rua, convidando transeuntes, turistas e moradores locais a serem retratados em uma atmosfera retrô e estilizada, aos moldes das fotografias apresentadas por Fatoumata. A primeira ação acontece dia 05 de novembro (sábado), das 9h às 13h, no Nordeste de Amaralina (Rua Teles de Menezes) com Ana Dumas, Larissa Paixão e Marina Alfaya. A participação é livre e gratuita.
Ao todo serão instalados cinco estúdios de rua. Cada trio de fotógrafas irá montar seu estúdio com base em um recorte temático dos anos 1970/80. Nesse primeiro estúdio, Ana, Larissa e Marina destacam o universo do reggae baiano: músicas, moda, capas de discos, vitrolas, garrafas da bebida cravinho, entre outros símbolos e objetos presentes no imaginário cultural deste período. As pessoas fotografadas terão acesso virtual aos seus retratos, além de terem liberdade de realizar sua selfie no espaço.
O Festival segue uma vez a cada semana passando por diferentes bairros de Salvador: Liberdade (11/11), Itapuã (26/11), Ribeira (03/12) e no Festival Paisagens Sonoras em Santo Amaro (19/11). Sempre nas manhãs de sábado, exceto na Liberdade que acontece sexta-feira. A programação completa pode ser consultada nas redes sociais do projeto: @estudioafrica.ba (Instagram e Facebook). Essa é a última etapa do projeto Estúdio África em 2022. Idealizado pela antropóloga Goli Guerreiro, o projeto tem como objetivo atuar na formação, intercâmbio e difusão da estética da fotografia africana.
O projeto Estúdio África: Conexão Mali-Bahia foi contemplado pelo Edital Setorial de Artes Visuais 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia. É uma realização da Ana Camila Comunicação & Cultura e conta com a parceria do Consulado da França em Recife, do Goethe-Institut Salvador-Bahia, da Casa do Benin, da Prefeitura de Salvador e do Festival Paisagens Sonoras.
FESTIVAL ESTÚDIO ÁFRICA
Dia 05/11 (sábado) - Nordeste de Amaralina
com Ana Dumas, Larissa Paixão e Marina Alfaya
das 9h às 13h na Rua Teles de Menezes
Dia 11/11 (sexta) - Liberdade
com Ema Ribeiro, Gabriela Palha e Shai Andrade
das 9h às 13h, na Praça Nelson Mandela
Dia 19/11 (sábado) - Santo Amaro
com Íria Barbosa, Íris Lopes Brito e Maia Andrade
das 9h às 13h, no Festival Paisagens Sonoras
Dia 26/11 (sábado) - Itapuã
com Alice Rodrigues, Jéssica Lemos, Raquel Bacelar e Sulamita Andrade
das 9h às 13h, na Sereia de Itapuã (Av. Otávio Mangabeira)
Dia 03/12 (sábado) - Ribeira
com Helen Salomão, Maiara Cerqueira e Renata Reis
Sobre o Estúdio África
O Estúdio África foi idealizado pela antropóloga Goli Guerreiro com o objetivo de atuar na formação e difusão da estética da fotografia africana. Sua primeira edição aconteceu em Salvador, em 2017, como ação premiada pelo Arte Todo Dia da FGM. Amparado em pesquisa sobre fotografia africana, o Estúdio África instalou um estúdio de rua e criou a Coleção Salvador. Frequentadores da feira livre do bairro de Castelo Branco foram convidados a se deixar fotografar como em África, com fundos decorativos pintados em grafite pelo artista visual Eder Muniz. A Coleção Salvador foi composta por 50 retratos, apresentada no Centro Cultural Barroquinha e na Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre. Em 2018, através de edital de mobilidade artística da Secultba, o Estúdio África cruzou o Atlântico a convite do dramaturgo senegalês Mamadou Diol, criador do grupo de teatro Kaddu Yaraax. Um fundo decorativo inspirado em Salvador foi criado e instalado no bairro de Yarrax e a comunidade foi fotografada para a criação da Coleção Dakar. Esta Coleção foi apresentada no Goethe-Institut Salvador-Bahia.