Concessão de crédito a pequenos negócios cresceu 45% e supera período pré-pandemia - Juci Ribeiro

Concessão de crédito a pequenos negócios cresceu 45% e supera período pré-pandemia

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Concessão de crédito a pequenos negócios cresceu 45% e supera período pré-pandemia

Bahia soma 760 mil empreendedores que atuam em diferentes segmentos da economia

A concessão de crédito cresceu 45% entre abril de 2020, início da pandemia, e setembro de 2022. Segundo levantamento do Sebrae, foram concedidos R$ 886 bilhões de crédito para os pequenos negócios, números que superam os registrados antes da pandemia, entre setembro de 2017 e março de 2020, o qual o valor foi de R$ 610 bilhões.

A partir dos dados fornecidos pelo Banco Central, é possível notar que houve um aumento considerável de créditos concedidos em comparação com o período pré-pandemia. André Luis Barbosa, presidente do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia (CRCBA), explica que esse crescimento impactou positivamente na criação de novos pequenos negócios que acionam créditos no sistema financeiro nacional. 

Só em 2022, houve cerca de 7,3 milhões de pequenos negócios que tomaram crédito no sistema financeiro nacional, ou seja, cerca de 1,5 milhão a mais em comparação com o início da pandemia, destaca o presidente do CRCBA. Somente a Bahia conta com 760 mil empreendedores que atuam em diferentes segmentos da economia, revela a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).


Já o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) obteve a concessão de cerca de R$ 37 bilhões em empréstimos apenas em 2022. O montante supera os quase R$ 25 bilhões que foram emprestados em 2021.

André Luis Barbosa ressalta que surgiu uma demanda crescente de pequenos negócios durante o período entre 2020 e 2022, revelados pelo número de crédito para micro e pequenas empresas mesmo com o aumento da taxa média de juros, que, em 2020, era de 30,9% ao ano e, em 2022, alcançou os 34,9% ao ano. “A expectativa é que em 2023 essa demanda aumente ainda mais a fim de movimentar a economia brasileira”, finaliza o presidente do CRCBA.

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