PIPOCA DO MUDEIdeNOME VIVEU OS ENCANTOS DO CARNAVAL DO CENTRO AO SOM DOS CLÁSSICOS DA MÚSICA BAIANA - Juci Ribeiro

PIPOCA DO MUDEIdeNOME VIVEU OS ENCANTOS DO CARNAVAL DO CENTRO AO SOM DOS CLÁSSICOS DA MÚSICA BAIANA

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Ricardo Chaves, Magary Lord, Jonga Cunha e Ramon Cruz fizeram história no retorno da grande festa e embalaram a público ao som dos  maiores clássicos do Axé

 

Nem a chuva que ensaiou cair na tarde desta terça-feira(21), foi capaz de intimidar os foliões, que desde o meio dia já estavam concentrados ao redor do Pranchão, no Campo Grande, prontos para acompanharem a Pipoca do Mudei. O MUDEIdeNOME, Movimento Musical  formado por Ricardo Chaves, Ramon Cruz, Magary Lord e Jonga Cunha, entoou os primeiros acordes com o desejo de afastar o mau tempo. Junto com público, abriram o desfile ao som da música de Ivete Sangalo, composta por Ramon Cruz, “Quando A Chuva Passar". E, passou! O sol apareceu, a lona de proteção foi retirada, o clima esquentou e a banda mostrou a que veio. Atravessaram a passarela encantando a multidão e fazendo todo mundo dançar, reviver  e sentir o verdadeiro espírito do carnaval raiz, ao som de "Selva Branca".

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A partir daí, não pararam mais. Do início ao fim do percurso, só os grandes clássicos da música baiana, além das canções autorais do grupo e hits atuais.  "O Bicho", "Eu Vou no Eva", “Mudei de Nome”, “Oba”, "Que Arerê",  "Menina Me Dá Seu Amor", “Taba”, “Beija Flor”, “Frenesi”, “Eu Vou no Eva”, “Chame Gente”, “Baianidade Nagô”, “Magia” e “Ashansú”, embalaram o caminho musical no tradicional circuito no Centro da Cidade.  Na descida da Ladeira de São Bento, chegando na Praça Castro Alves, a pipoca ferveu com "Frevo Mulher" e "Cometa Mambembe". Impossível não se arrepiar.

 

“Foi um carnaval mágico. Extravasei toda a alegria e ansiedade que estavam guardadas nesses últimos anos que não tivemos a festa. Poder reviver a felicidade de estar junto com o povo, na rua, foi a realização de um sonho. MUDEIdeNOME é a grande satisfação da minha trajetória musical. Muita honra balançar a praça ao lado desses músicos consagrados. É um mix de amor à música. Uma energia musical fora da curva. E, eu me sinto massa!”, comemora, Magary Lord. “Vivenciamos uma energia surreal à bordo do nosso Pranchão. A Pipoca do Mudei deu um show à parte. Felicidade e gratidão me definem!”, afirma Ramon Cruz.


CONSOLIDAÇÃO DA PIPOCA E A  REVITALIZAÇÃO DO CARNAVAL NO CENTRO

 

"Hoje é a despedida do Carnaval do melhor reencontro da vida!", disse Ricardo Chaves, ao descrever a última Pipoca do Mudei, no Carnaval de 2023, após dois anos sem tocar na avenida. Ao finalizar a apresentação, o cantor, que este ano completa 40 anos de festa momesca, celebrou: " Fico muito feliz por saber que ainda posso contribuir com o carnaval da minha cidade. A sensação é de dever cumprido! Comemoro meu quadragésimo ano na folia com muito astral! Estou feliz com a consolidação da Pipoca do MUDEI e do projeto de revitalização do Centro. É muito bacana ver vários artistas hoje querendo retornar ao Campo Grande. É sinal de que o movimento que nós fizemos lá atrás, quando sugerimos à prefeitura que encampasse o projeto de levar a Pipoca do Mudei para o Circuito Osmar, não foi em vão.

 

Um ponto forte da Pipoca do Mudei, foi perceber a quantidade de pessoas que passaram a conhecer o Circuito Osmar somente agora. “Nos últimos anos, o foco era o circuito da Barra, os camarotes. É muito gratificante ver tanta  gente, incluindo a galera  mais jovem, se dando a oportunidade de conhecer o mais tradicional circuito do Carnaval de Salvador, ou redescobrindo a festa do centro. Foi realmente uma pipoca muito especial e todo mundo pôde acessar a memória afetiva musical, que é o nosso maior objetivo. Como intérprete de carnaval há 40 anos, possibilitar que o povo carnavalesco reviva as sensações dos carnavais passados, onde se curtia com mais leveza e menos violência, poder passear por todo esse repertório de clássicos, é realmente incrível! Principalmente estando ao lado de músicos fantásticos e parceiros especiais”, enfatiza Ricardo Chaves.

 

 

 

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